Garganta de Loriga (27.05.2016)

Esta foi uma das caminhadas com cenários mais imponentes e magníficos que já fiz em Portugal. O percurso foi feito de forma linear com início ligeiramente adiante da Torre e o regresso fez-se de Táxi a partir de Loriga para os condutores irem buscar os carros de volta para jantarmos todos no restaurante onde terminou o passeio.
Não havia forma de se fazer percurso circular e ter de subir tudo pelo mesmo caminho seria um parte-pernas brutal além de nos consumir bastante tempo útil de que a malta não dispunha.

O vale de Loriga teve origem glacial assim como o Vale do Zêzere no lado oposto da Serra da Estrela. O mesmo glaciar, que se situava no planalto superior da serra, dividiu-se e rasgou estes dois vales, e outros vales menores e menos imponentes.
Uma característica do vale são as depressões em socalcos, onde outrora existiram lagoas, e que são conhecidas como covões. A maior dessas depressões teve aproveitamento hídrico considerável: a Barragem de Loriga situada no Covão do Meio que entrou em funcionamento em 1953. É uma lagoa artificial do tipo “arco de abóbada” que possui um dique de 25 metros de altura (ponto máximo) e uma extensão de 287 metros.

MÚSICA:
The Royal Concept - Fashion

TRACK GPS:
https://www.strava.com/activities/589754078